
Por: Pablo Carvalho
O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) focou suas críticas ao novo Código Eleitoral, discutido na CCJ do Senado nesta quarta-feira (9), diretamente na urna eletrônica e na alegada falta de transparência do sistema. Para ele, a “resistência surreal” ao voto impresso só aumenta a desconfiança popular, alimentando a crença de que “o problema não é a urna, é o homem”, referindo-se a quem programa os equipamentos. Ele afirmou que, com o voto impresso, os eventos de 8 de janeiro sequer teriam ocorrido.
Flávio Bolsonaro explicou, de forma simplificada, como a programação interna das urnas poderia ser manipulada, levantando a possibilidade de desvio de votos sem detecção. O senador desafiou a ideia de que a fraude não seria impossível, alertando que quem ousa questionar a segurança do sistema é rapidamente rotulado de “golpista” e ameaçado com “17 anos de cadeia”, num cerceamento ao debate democrático feito pelo STF.
O parlamentar denunciou que a ausência de fraudes comprovadas nas eleições brasileiras se deve, na verdade, à falta de investigação. Ele relembrou a apuração de ofício do TSE em 2018, após a vitória de Bolsonaro, que segue aberta. Em contraste, o pedido de auditoria do PL em 2022 resultou em uma multa milionária de R$22 milhões, não em uma análise das urnas, reforçando a tese de que a transparência é evitada.
Para o senador, a solução é simples e urgente: a implementação do voto impresso. Ele argumenta que essa medida, que permite a auditagem e já foi usada para expor fraudes em outros países, como a Venezuela, é essencial para restaurar a confiança do eleitorado. Flávio Bolsonaro concluiu que apenas com essa evolução a democracia brasileira se libertará do “manto da desconfiança” que a assombra.
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