Um dia após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciar a imposição de tarifas de 50% sobre exportações brasileiras, o líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (PT-AP), apareceu em público usando a camisa amarela da Seleção Brasileira.
A escolha do traje chamou atenção porque a tradicional camisa “canarinho” se tornou um símbolo associado a apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que popularizaram o lema “Nossa bandeira jamais será vermelha”, em oposição às cores adotadas por apoiadores de Lula (PT).
Recentemente, circulou a ideia de que a nova camisa da Seleção Brasileira poderia ser vermelha, o que gerou debates entre torcedores e setores políticos.
Petista pede aplicação da Lei da Reciprocidade
A aparição de Randolfe com a camisa amarela ocorreu no momento em que o senador defendia publicamente a aplicação da Lei da Reciprocidade contra os EUA, como resposta à medida de Trump:
“Não resta outra alternativa ao presidente. Há uma lei, diante de ataques à nossa nação, aprovada soberanamente pelo Congresso Nacional, que é a da reciprocidade. São os poderes unidos da República que afirmam e dão ao presidente da República um instrumento para reagir. É obrigação dele reagir”, afirmou Randolfe ao UOL.
Governo quer resgatar os símbolos nacionais
Outro integrante do governo Lula que abordou o uso dos símbolos da pátria foi o ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira. O petista destacou que é preciso resgatar o verdadeiro sentido dos símbolos nacionais:
“Agora é a hora de esclarecer quem são os verdadeiros patriotas, quem defende a nossa soberania e os traidores da pátria. É a hora de retomarmos os símbolos da pátria e as cores do Brasil, e retirá-los das mãos dos vendilhões da pátria”, escreveu no X (antigo Twitter).
Teixeira defendeu que é hora de retomar os valores nacionais e desfazer a apropriação política feita por grupos ideológicos.
