
Governo de Donald Trump também discute punir o ministro Alexandre de Moraes, do STF
O governo de Donald Trump está debatendo possíveis sanções contra o procurador-geral da República, Paulo Gonet, após o pedido de condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) a até 43 anos de prisão. Esses detalhes foram divulgados pelo site Metrópoles.
Nesta terça-feira, 15, a Casa Branca avaliou a possibilidade de impor sanções a Gonet, seguindo o mesmo padrão das que foram consideradas contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Gonet e Moraes podem estar sujeitos a penalidades previstas tanto na “Lei Magnitsky” quanto na “Lei de Poderes Econômicos de Emergência Internacional”.
Trump responsabiliza o STF por “ataques vergonhosos” contra Bolsonaro
O congressista licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), está presente nas reuniões em Washington. Trump culpabiliza o STF e a administração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva por “ataques vergonhosos” a Bolsonaro.
De acordo com o Metrópoles, alguns membros da Suprema Corte do Brasil garantem que a “atuação da Corte seguirá inalterada”, apesar da pressão dos EUA.
Em fevereiro, Shane David Jett, senador republicano e aliado de Trump, enviou uma carta a Gonet em que solicitava “esclarecimentos sobre medidas adotadas pelo Ministério Público Federal e pela Procuradoria-Geral da República para combater supostas ilegalidades noticiadas na imprensa brasileira”.
Acusações contra Bolsonaro
No pedido de prisão, Gonet classifica Bolsonaro como “líder da organização criminosa” envolvido no planejamento do suposto golpe de Estado depois das eleições de 2022.
O ex-presidente também é acusado pelo procurador-geral de crimes como tentativa de destruição violenta do “Estado Democrático de Direito”, golpe de Estado, danos qualificados por violência e séria ameaça ao patrimônio da União, causando prejuízo significativo à vítima e degradação de patrimônio tombado.
As informações são da Revista Oeste