
Durante a exibição ao vivo do programa Live CNN na manhã desta terça-feira (15), a apresentadora Elisa Veeck, da CNN Brasil, causou polêmica ao se referir ao ex-presidente Jair Bolsonaro como “Bozo”, apelido comumente utilizado de forma pejorativa por seus opositores políticos.
A jornalista comentava sobre a atuação do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), em reunião com empresários para discutir o impacto da tarifa de 50% imposta pelos Estados Unidos sobre produtos de exportação brasileira.
Ao falar sobre a relação política entre Tarcísio e Bolsonaro, Elisa afirmou:
“Tarcísio aparece publicamente, com mais ênfase, porque fora ministro de Jair Bolsonaro. E aí esse trampolim o trouxe aqui, inclusive a pedido do próprio ‘Bozo’, de Jair Bolsonaro, para que fosse governador do Estado de São Paulo”.
A frase foi dita por volta dos 45 minutos de transmissão. Logo após, Elisa esboçou uma risada discreta, indicando possível percepção do ato falho.
Reações nas redes sociais
A declaração gerou uma onda de críticas nas redes sociais, especialmente entre apoiadores de Jair Bolsonaro, que passaram a questionar a postura profissional da apresentadora e a isenção jornalística da emissora.
Apesar de alguns internautas afirmarem que o apelido teria “escapado”, a maioria condenou a conduta, apontando falta de imparcialidade.
Elisa Veek, âncora da CNN e namorada do Presidente do BC Gabriel Gaĺipolo, chama Bolsonaro de “BOZO”.
É esse o nível, senhoras e senhores. pic.twitter.com/z4sRtdGUHy
— George (@george1BR2) July 15, 2025
Relação com o governo atual
Outro fator que alimentou o debate é o fato de Elisa Veeck ser namorada de Gabriel Galípolo, atual presidente do Banco Central, indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
A ligação pessoal da jornalista com o governo Lula contribuiu para ampliar a desconfiança sobre sua isenção ao tratar de temas políticos, sobretudo em relação à direita brasileira.
Em seu perfil no Instagram, Elisa se descreve como “âncora no maior canal de notícias do mundo”, o que também foi alvo de comentários irônicos entre os críticos.