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Banco Master: Contratação de esposa de Alexandre de Moraes, levanta suspeitas de blindagem jurídica

Nomeação de Viviane de Moraes, advogada e esposa do ministro do STF, reacende alerta sobre movimentações para escapar de sanções como as previstas na Lei Magnitsky

Contratação de Viviane Barci de Moraes, esposa do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, pelo Banco Master, acendeu alertas entre analistas políticos, operadores do direito e setores da imprensa investigativa. Ela foi nomeada para integrar o conselho consultivo da instituição — um cargo estratégico que, apesar de discreto, envolve influência em decisões de alto nível.

A nomeação ocorreu em meio a discussões crescentes sobre a Lei Magnitsky Global, adotada por diversos países, incluindo os Estados Unidos, que permite sanções contra pessoas envolvidas em corrupção ou violações de direitos humanos. Fontes ouvidas sob sigilo afirmam que há movimentações silenciosas no setor privado e político para buscar proximidade com figuras jurídicas influentes, em uma possível tentativa de blindagem preventiva contra futuras investigações internacionais.

O Banco Master, que nos últimos anos ampliou sua atuação e diversificou investimentos, não esclareceu os critérios da escolha, mas alegou, em nota, que a contratação se deu por “mérito técnico e reputação consolidada” da advogada. O histórico de Viviane Barci inclui atuação em direito empresarial e familiar, mas sua ligação direta com um dos ministros mais poderosos do STF levanta questionamentos sobre conflitos de interesse e uso indireto de influência institucional.

Nos bastidores de Brasília, parlamentares e juristas mais atentos veem a movimentação como uma estratégia de bastidor — não isolada — para fortalecer redes de proteção jurídica diante de um possível cenário de pressão externa sobre o Brasil, inclusive por ações do STF consideradas autoritárias por órgãos e entidades internacionais.

Até o momento, nem o ministro Alexandre de Moraes nem a Presidência do Supremo se manifestaram sobre o caso. Já o Banco Master não respondeu se há outros nomes de familiares de autoridades em seu corpo diretivo ou consultivo.

O episódio reforça o debate sobre transparência nas relações entre o setor público e o sistema financeiro privado, e lança luz sobre as formas sutis de manutenção de poder e influência em tempos de instabilidade institucional.

NOTA:

A notícia de que o **Banco Master contratou Viviane Barci de Moraes, esposa do ministro Alexandre de Moraes, é verdadeira.

Diversos veículos de comunicação, como o jornal O Globo e o portal Terra, noticiaram a contratação, ocorrida em 2024. A notícia, que ganhou bastante repercussão, levantou discussões sobre possíveis conflitos de interesse e blindagem jurídica, dado o papel do ministro no Supremo Tribunal Federal (STF) e a atuação do escritório de advocacia da família Moraes em casos que podem ter relação com o banco.

É importante ressaltar que a contratação de familiares de ministros por empresas é um tema recorrente de debate no Brasil, gerando questionamentos éticos sobre a influência e o acesso que essas conexões podem proporcionar.

Da redação Midia News

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