
O Departamento de Estado dos Estados Unidos publicou seu relatório anual de direitos humanos, e uma das passagens que tem gerado grande repercussão no Brasil é a acusação direta ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, de perseguir e censurar o ex-presidente Jair Bolsonaro. O documento, divulgado nesta semana, analisa a situação dos direitos humanos em diversos países, e a menção ao Brasil focou em pontos sensíveis da dinâmica política recente.
No trecho específico, o relatório expressa preocupação com decisões judiciais que teriam visado figuras políticas, em particular Bolsonaro e seus aliados, levantando questões sobre a liberdade de expressão e o devido processo legal. A linguagem utilizada sugere que as ações de Moraes teriam extrapolado os limites da atuação judicial, configurando um padrão de perseguição e censura. Embora o relatório não detalhe casos específicos, a referência implícita recai sobre as investigações de disseminação de notícias falsas e atos antidemocráticos, que levaram a bloqueios de contas em redes sociais e outras medidas restritivas contra apoiadores do ex-presidente.
Essa acusação por parte de um órgão oficial do governo norte-americano adiciona uma nova camada de pressão ao cenário político-jurídico brasileiro, que já se encontra polarizado. A chancelaria brasileira ainda não se manifestou oficialmente sobre o conteúdo do relatório.
Da redação Midia News