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Vacinação contra o sarampo é reforçada nas fronteiras do Brasil com a Bolívia, com foco em Corumbá (MS)

Campanha visa proteger população de regiões de fronteira e conter avanço de doenças preveníveis

Em uma ação preventiva de saúde pública, o Ministério da Saúde reforçou a campanha de vacinação contra o sarampo nas regiões de fronteira entre o Brasil e a Bolívia, com atenção especial para o município de Corumbá, em Mato Grosso do Sul. A medida busca aumentar a cobertura vacinal da população local e reduzir o risco de reintrodução do vírus no país, especialmente em áreas com intenso fluxo migratório.

Corumbá, que faz divisa direta com o território boliviano, é um dos principais pontos de vigilância epidemiológica do Brasil. De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde, equipes foram mobilizadas para ampliar o atendimento nos postos fixos e realizar ações itinerantes em comunidades rurais, aldeias indígenas e regiões de difícil acesso.

Segundo o coordenador estadual de imunização, a preocupação se dá pela circulação do vírus do sarampo em países vizinhos, como a Bolívia, que ainda enfrentam dificuldades para erradicar a doença. “É fundamental manter as altas coberturas vacinais em áreas de fronteira, pois qualquer brecha pode representar a volta de surtos no território nacional”, explicou.

A vacinação está sendo ofertada gratuitamente para crianças a partir de seis meses, adolescentes e adultos até 59 anos, além de profissionais de saúde, segurança e educação. A estratégia conta com o apoio da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e prevê o monitoramento diário dos dados de imunização.

O sarampo é uma doença viral altamente contagiosa que pode levar a complicações graves e até a morte, especialmente entre crianças pequenas. Embora o Brasil tenha sido declarado livre do sarampo em 2016, a circulação do vírus voltou a ser registrada em alguns estados nos últimos anos, impulsionada pela queda na cobertura vacinal.

As autoridades reforçam o apelo para que a população atualize a caderneta de vacinação e procure os postos de saúde, sobretudo em regiões de fronteira como Corumbá. A meta é proteger os brasileiros e impedir que doenças erradicadas voltem a ameaçar a saúde pública no país.

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