
O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) está se movimentando nos bastros políticos para tentar poupar os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso e Gilmar Mendes de possíveis sanções internacionais. As articulações do parlamentar visam evitar que os magistrados sejam incluídos em listas de indivíduos sujeitos à Lei Magnitsky, um instrumento legal global que permite a imposição de restrições a pessoas envolvidas em graves violações de direitos humanos e atos de corrupção.
A Lei Magnitsky, originária dos Estados Unidos e replicada por diversos países, tem sido utilizada para congelar bens, proibir viagens e dificultar transações financeiras de autoridades e indivíduos que, comprovadamente, atuaram contra a democracia ou cometeram ilícitos. A preocupação de Eduardo Bolsonaro sugere uma possível movimentação ou pressão internacional para que os nomes dos ministros sejam avaliados sob os critérios dessa legislação, o que poderia gerar um grande impacto na imagem e na atuação dos magistrados.
As motivações exatas por trás dessa tentativa de blindagem não foram detalhadas, mas é sabido que os ministros Barroso e Gilmar Mendes têm sido alvos frequentes de críticas por parte de setores conservadores e de direita no Brasil, especialmente em relação a decisões proferidas pelo STF. A atuação de Eduardo Bolsonaro pode ser interpretada como uma tentativa de mitigar potenciais desgastes internacionais para figuras-chave do judiciário brasileiro, em um cenário de crescentes tensões políticas.
Da redação Midia News