
A discussão sobre a soberania digital e a necessidade de o Brasil diminuir sua dependência das grandes empresas de tecnologia, conhecidas como big techs, ganhou destaque em um evento recente. O CEO do Bradesco, em discurso, fez coro à posição da ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, que tem defendido ativamente uma estratégia nacional para que o país desenvolva suas próprias tecnologias e infraestruturas digitais.
A ministra, que tem sido uma voz proeminente nesse debate, argumenta que a dependência excessiva de plataformas e serviços estrangeiros representa não apenas um risco à segurança de dados, mas também um entrave ao desenvolvimento econômico e tecnológico do país. Segundo ela, a criação de soluções locais pode estimular a inovação, gerar empregos e garantir que os dados dos cidadãos e do governo sejam processados e armazenados dentro das fronteiras nacionais.
O posicionamento do CEO do Bradesco, uma das maiores instituições financeiras do país, reforça a relevância da pauta para o setor privado. A preocupação com a segurança e a autonomia digital é compartilhada por empresas que lidam com um volume massivo de informações sensíveis e que buscam garantir a estabilidade e a resiliência de seus sistemas em um cenário global cada vez mais complexo.
O debate levanta questões cruciais sobre o futuro digital do Brasil e a necessidade de políticas públicas que incentivem o desenvolvimento de tecnologia nacional, regulamentem o setor e garantam um ambiente digital mais seguro e soberano para todos.
Da redação Midia News