
O Camboja causou espanto na comunidade internacional ao anunciar que indicará o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para o Prêmio Nobel da Paz. A proposta, feita pelo primeiro-ministro cambojano, Hun Manet, surpreendeu diplomatas e analistas políticos em todo o mundo.
Segundo o governo cambojano, a indicação se baseia nos esforços de Trump para intermediar acordos de paz no Oriente Médio, como os Acordos de Abraão, que normalizaram as relações entre Israel e diversos países árabes. Em uma declaração oficial, o gabinete de Hun Manet destacou o que considera a “visão corajosa e inconvencional” de Trump para a diplomacia global, que teria resultado em “avanços significativos para a paz na região”.
Apesar da justificativa, a decisão cambojana já provoca controvérsia. Críticos argumentam que a gestão de Trump foi marcada por políticas que, na visão deles, desestabilizaram relações internacionais e enfraqueceram instituições multilaterais. Além disso, a nomeação de figuras políticas controversas para o Nobel da Paz não é inédita, mas raramente encontra apoio tão explícito de um chefe de Estado.
A indicação, que pode ser feita por qualquer pessoa que se enquadre nos critérios do Comitê Norueguês do Nobel, ainda precisa ser formalizada. A repercussão do anúncio reflete a complexidade da política externa global e a polarização que a figura de Trump ainda gera em escala mundial.
Da redação Midia News