
O União Brasil formalizou sua saída do governo, um movimento que intensifica a crise política e coloca em xeque o futuro do ministro do Turismo, Celso Sabino. Em uma decisão que contraria a orientação da sigla, Sabino manifestou publicamente a intenção de permanecer no cargo, o que pode custar-lhe a filiação partidária.
A cúpula do partido, após intensas reuniões, decidiu que o caminho é o rompimento total com a gestão. A determinação é que todos os filiados que ocupam cargos no alto escalão deixem suas posições. A postura de Sabino, que se mantém leal ao presidente, foi vista como uma afronta à direção do partido.
Fontes próximas ao União Brasil indicam que a expulsão do ministro é uma possibilidade real e está sendo discutida internamente. A punição seria uma forma de o partido demonstrar força e coesão, além de enviar um recado claro de que não tolerará insubordinação.
A situação de Sabino é delicada. Se permanecer no governo sem o apoio do União Brasil, ele se tornará um “ministro sem partido”, enfraquecendo sua base de apoio e sua capacidade de articulação política. A saída do partido, por sua vez, pode fragmentar ainda mais a bancada governista no Congresso, dificultando a aprovação de projetos importantes.
Da redação Midia News