“Vaza Toga”: Jornalista expõe suposta rede clandestina de Moraes para prisões em massa no 8 de Janeiro
Reportagem internacional denuncia que Alexandre de Moraes teria comandado estrutura paralela, agindo à margem da lei para reprimir opositores políticos com prisões ilegais, censura e perseguição ideológica

As entranhas do poder no Brasil voltam ao centro das atenções internacionais com a explosiva denúncia revelada pela série investigativa “Vaza Toga”, do jornalista Fernando de Castro. Em matéria exibida por um importante canal de televisão europeu, Fernando expõe o que define como “uma estrutura clandestina de repressão” comandada diretamente pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, durante a resposta estatal aos atos de 8 de Janeiro de 2023.
Segundo o jornalista, Moraes teria montado — à revelia da legalidade e sem respaldo constitucional — uma verdadeira “milícia togada” dentro do Estado, composta por juízes, assessores, agentes da Polícia Federal e membros de setores de inteligência, todos supostamente cooptados ou intimidados a agir conforme sua orientação pessoal e ideológica. Essa suposta estrutura paralela teria operado prisões em massa, censura prévia de perfis em redes sociais, bloqueio de contas bancárias e a abertura de inquéritos secretos contra cidadãos que sequer tiveram direito ao contraditório.
“O que houve no Brasil não foi uma reação jurídica institucional. Foi uma caça às bruxas planejada dentro de gabinetes obscuros. As ordens partiram não da Justiça, mas da vontade de um homem que decidiu se vingar politicamente de quem ousou discordar”, afirmou Fernando de Castro durante a entrevista à emissora europeia.
De acordo com a investigação, as prisões do 8 de Janeiro teriam sido decididas de forma antecipada, mesmo antes de os manifestantes ocuparem prédios públicos, e muitas delas baseadas apenas em critérios ideológicos ou por proximidade a grupos conservadores. Vários detidos sequer participaram de atos violentos, mas foram mantidos em cárcere, em condições precárias, sem julgamento e com processos recheados de vícios.
Além das prisões, a matéria destaca que Moraes teria conduzido pessoalmente ações de censura, mandando retirar do ar veículos de imprensa, perfis de jornalistas e cidadãos comuns que criticavam suas decisões, tudo sob a justificativa genérica de “combate à desinformação”. As plataformas de redes sociais, pressionadas sob ameaças de multas bilionárias e bloqueios, teriam cumprido ordens sem questionar, instaurando um estado de censura velada no país.
A série Vaza Toga promete novas revelações nos próximos dias, com o anúncio de documentos internos, trocas de mensagens, gravações e até depoimentos de operadores do Judiciário que confirmariam o funcionamento dessa rede oculta de repressão judicial.
Juristas e parlamentares internacionais ouvidos pela emissora classificaram as denúncias como gravíssimas e pediram investigação urgente por parte de organismos como a Comissão Interamericana de Direitos Humanos e o Tribunal Penal Internacional. Nos bastidores, diplomatas avaliam que o Brasil pode sofrer sanções e abalos institucionais caso as provas sejam confirmadas.
Enquanto isso, no Brasil, a grande imprensa silencia ou tenta descredibilizar a denúncia, evitando tocar no nome de Moraes, como se a verdade pudesse ser contida por conveniência. O silêncio cúmplice ecoa o medo de afrontar quem hoje concentra poder inédito no país — ao mesmo tempo juiz, vítima e executor.
A reportagem de Fernando de Castro representa um raro ato de coragem jornalística em tempos de intimidação institucional. E acende o alerta: quando a toga se torna arma, a democracia sangra em silêncio.
Da redação Midia News