
A deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) atraiu olhares e gerou discussões nas redes sociais ao ser flagrada no plenário da Câmara dos Deputados com uma bolsa de grife. O acessório, da marca francesa Balenciaga, é um modelo “City” e, segundo especialistas em moda, está avaliado em cerca de R$ 18 mil.
A imagem da parlamentar, que já é conhecida por seus looks marcantes e estilosos, rapidamente viralizou, dividindo opiniões. De um lado, críticos apontam a incompatibilidade de um item de luxo com a realidade da maioria da população brasileira e com o discurso político de representação dos mais vulneráveis. Do outro, defensores da deputada argumentam que o salário de um parlamentar é público e que ela tem o direito de gastar seu dinheiro como bem entender, ressaltando que sua escolha de moda não anula sua atuação política.
Este episódio reacende o debate sobre a relação entre moda, poder e política. O que um político veste pode ser interpretado como uma ferramenta de comunicação, um símbolo de status ou, simplesmente, uma escolha pessoal. No entanto, a visibilidade e o custo de itens como a bolsa de Erika Hilton inevitavelmente colocam a questão da ostentação no centro do palco político, especialmente em um contexto de desigualdade social.
Da redação Midia News