
Em um movimento que reforça o compromisso do setor financeiro com a ética e a responsabilidade social, o CEO do Itaú Unibanco, Milton Maluhy Filho, confirmou que a instituição irá aderir à Lei Magnitsky em todas as suas jurisdições. A decisão, anunciada em fóruns internos e confirmada à imprensa, posiciona o banco como um dos primeiros do Brasil a formalizar essa política em escala global, indo além das exigências locais.
A Lei Magnitsky, de origem norte-americana, permite que governos imponham sanções financeiras e restrições de visto a indivíduos de qualquer país que se considerem responsáveis por violações graves de direitos humanos ou por atos de corrupção significativa. Ao adotar a lei, o Itaú Unibanco estabelece um novo padrão para suas operações, que incluem análise de risco e devida diligência em relação a clientes e parceiros de negócios. A medida terá impacto direto nos procedimentos de compliance e na forma como o banco lida com transações internacionais e investimentos, garantindo que não haja qualquer tipo de envolvimento, ainda que indireto, com práticas ilícitas.
Milton Maluhy Filho enfatizou que a decisão é um passo importante para a governança corporativa e para a sustentabilidade do negócio a longo prazo, reforçando a confiança dos investidores e da sociedade. A iniciativa é vista por especialistas como um sinal de maturidade do mercado financeiro brasileiro, que cada vez mais se alinha com as expectativas internacionais de ESG (Ambiental, Social e Governança). A adoção da Lei Magnitsky pelo Itaú pode incentivar outras grandes instituições a seguir o mesmo caminho, criando um efeito cascata que eleve os padrões de conduta em todo o setor.
Da redação Midia News