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Miriam Leitão é empossada na Academia Brasileira de Letras em meio a controvérsias

Críticas sobre viés político e passado comunista marcam a posse da jornalista na ABL, mas são rebatidas por colegas e pela própria empossada.

A jornalista Miriam Leitão tomou posse na Academia Brasileira de Letras (ABL) na noite desta quinta-feira, 8, para ocupar a cadeira de número 31, antes pertencente a Moacyr Scliar. A cerimônia, no entanto, foi marcada por um contexto de críticas e debates que vêm se intensificando nas redes sociais e em alguns setores da imprensa. As principais contestações estão centradas em seu viés político, considerado por alguns como “esquerdista”, e em seu passado de militância em organizações de esquerda durante a ditadura militar.

Apesar das críticas, a cerimônia de posse foi um momento de celebração para a maioria dos presentes. A jornalista e escritora Rosiska Darcy de Oliveira, que fez o discurso de recepção, defendeu Leitão e o papel da ABL. “Não se pode confundir a trajetória política de uma pessoa com o seu valor literário e intelectual”, afirmou. Miriam Leitão, por sua vez, preferiu não se aprofundar nas polêmicas durante seu discurso. Em vez disso, ela fez um tributo à memória de Moacyr Scliar e destacou a importância da liberdade de imprensa. “Não há democracia sem jornalismo livre”, declarou.

Apesar das controvérsias, o evento evidenciou a relevância de Miriam Leitão no cenário intelectual e jornalístico brasileiro. Vários colegas de profissão e figuras proeminentes da literatura e da política se fizeram presentes para prestigiar a nova imortal, reforçando a ideia de que a sua eleição para a ABL é um reconhecimento de sua longa e influente carreira.

Da redação Midia News

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