A Procuradoria-Geral da República (PGR) decidiu manter na prisão uma idosa de 74 anos, acusada de participar dos atos de 8 de janeiro em Brasília. A decisão ignora um laudo médico que comprova que a mulher sofreu espancamento e teve diversas costelas quebradas dentro do presídio. Familiares e advogados da ré tentam há meses que ela seja transferida para a prisão domiciliar, mas os pedidos têm sido recorrentemente negados.
O caso da idosa ganhou repercussão após a divulgação de seu laudo médico, que detalha as lesões sofridas. O documento aponta sinais de agressão e fraturas que teriam sido causadas por pancadas. A família relata que ela foi agredida por outras detentas e que o estado de saúde dela é frágil, o que torna a permanência na prisão uma ameaça à sua vida.
A defesa argumenta que a manutenção da prisão é desumana e inconstitucional, considerando a idade avançada da ré, seu estado de saúde debilitado e o risco de novas agressões. Segundo os advogados, não há justificativa para que uma pessoa nessas condições seja mantida em um regime de prisão fechada. No entanto, a PGR e a Justiça têm se mostrado inflexíveis, reafirmando que a mulher deve permanecer presa por ter participado da invasão e depredação de prédios públicos.
Da redação Midia News
