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Sob pressão internacional, Maduro libera 13 presos políticos na Venezuela

Decisão pode ser um sinal de abertura para o diálogo ou apenas um gesto para aliviar sanções

O governo de Nicolás Maduro liberou, nesta sexta-feira (22), 13 presos políticos em um movimento que acontece em meio à intensa pressão da comunidade internacional. A medida, que inclui jornalistas e ativistas de direitos humanos, é vista por analistas como uma tentativa de demonstrar boa vontade e, ao mesmo tempo, aliviar as sanções econômicas impostas por países como os Estados Unidos.

A lista de libertados inclui nomes conhecidos da oposição e da sociedade civil, como o jornalista Roland Carreño, detido em 2020 sob acusações de “terrorismo” e “conspiração”, e a ativista María Auxiliadora Delgado, presa por sua participação em protestos contra o governo. A libertação dessas figuras, segundo fontes diplomáticas, foi um dos principais pontos de negociação em diálogos recentes entre a Venezuela e potências ocidentais.

Apesar da medida ser recebida com cautela pela oposição, que exige a libertação de todos os presos políticos e a realização de eleições livres, a decisão de Maduro pode ser um sinal de que o governo está disposto a flexibilizar sua postura. A situação econômica do país continua a se deteriorar, e a pressão externa para uma solução democrática se intensifica. No entanto, resta saber se essa liberação é um passo genuíno em direção ao diálogo ou apenas um gesto calculado para ganhar tempo e aliviar o fardo das sanções.

Da redação Midia News

 

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