
O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, que pediu a vigilância dentro da casa de Jair Bolsonaro, é um nome de extrema confiança do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Delegado de carreira, Rodrigues assumiu o comando da PF no terceiro mandato de Lula e tem sido uma peça-chave nas investigações de alta relevância política.
Rodrigues ingressou na PF em 1995 e construiu uma carreira sólida, com experiência em diversas áreas. Ele atuou como chefe de segurança de Lula durante as eleições de 2010 e também durante a Copa do Mundo de 2014, o que demonstra a relação próxima e de longa data com o atual presidente. Sua nomeação para a direção-geral foi vista como um movimento estratégico para alinhar a cúpula da segurança pública com os objetivos do governo.
A decisão de pedir o monitoramento da casa de Bolsonaro, ex-presidente e principal adversário político de Lula, coloca Rodrigues no centro do debate público. A medida foi justificada pela necessidade de garantir a segurança e o andamento das investigações sobre o envolvimento de Bolsonaro em atos golpistas. A oposição, no entanto, critica a ação, alegando perseguição política.
A atuação de Andrei Rodrigues à frente da PF tem sido marcada por operações de grande repercussão, como a que investiga os ataques de 8 de janeiro e a que apura o desvio de joias recebidas pela Presidência da República. Sua gestão reflete a prioridade do governo federal em combater o que classificam como “atos antidemocráticos” e irregularidades cometidas na gestão anterior. A vigilância na casa de Bolsonaro é mais um capítulo dessa intensa e complexa relação entre política e justiça no Brasil.
Da redação Midia News