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Hutis sequestram funcionários da ONU no Iêmen

Rebeldes invadem escritórios e levam trabalhadores, incluindo membros do UNICEF, em novas tensões no conflito iemenita

Em um novo e alarmante desenvolvimento no conflito do Iêmen, rebeldes hutis invadiram escritórios das Nações Unidas na capital, Sana, e sequestraram funcionários, incluindo trabalhadores do UNICEF. A ação, que ocorreu nesta terça-feira, representa uma escalada perigosa nas hostilidades e um desafio direto à presença humanitária internacional no país, já devastado pela guerra.

Testemunhas relataram que homens armados invadiram as instalações da ONU e levaram à força vários funcionários para um local desconhecido. A identidade e o número exato de sequestrados ainda estão sendo apurados, mas a confirmação da presença de membros do UNICEF entre os reféns eleva a preocupação global.

A ONU e outras agências humanitárias expressaram profunda indignação com o ataque, classificando-o como uma violação do direito internacional. Este incidente não apenas põe em risco a vida dos trabalhadores humanitários, mas também compromete a capacidade de a ajuda vital chegar a milhões de iemenitas que dependem desesperadamente dela. O sequestro ocorre em um momento crítico, com o país enfrentando uma das piores crises humanitárias do mundo, com fome, doenças e falta de acesso a serviços básicos.

Os hutis, que controlam Sana desde 2014, ainda não se manifestaram oficialmente sobre o ocorrido. O incidente levanta questões sobre a segurança de todos os trabalhadores humanitários e a viabilidade das operações em uma região onde o caos e a violência se tornaram rotina. A comunidade internacional pede a libertação imediata e incondicional de todos os sequestrados, e que os responsáveis por este ataque sejam levados à justiça.

Da redação Midia News

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