
A defesa do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, afirmou que ele pediu para ser excluído do Exército devido a um “profundo abalo psicológico” causado pelos eventos recentes de sua vida. A declaração foi feita ao Superior Tribunal Militar (STM), onde os advogados de Cid tentam anular o processo administrativo que o expulsou da Força.
Segundo os defensores, a “exposição midiática sem precedentes” e o impacto emocional da prisão e das investigações contra sua família tornaram impossível a continuidade de sua carreira militar. O tenente-coronel, que era uma figura de confiança de Bolsonaro, está envolvido em diversos inquéritos, incluindo o caso das joias e a suposta adulteração de cartões de vacina.
A defesa pede que o processo administrativo seja cancelado, alegando que Cid não teve condições de se defender de forma adequada. Os advogados buscam uma solução que “o preserve e permita que ele se dedique a enfrentar as acusações no âmbito penal”, sinalizando que a prioridade agora é a proteção de sua saúde mental e a preparação para os processos judiciais que se seguem.
Da redação Midia News