Em um depoimento que chacoalhou os bastiões do poder em Brasília, um ex-assessor do Ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), veio a público para descrever um cenário de trabalho extremamente tenso. Segundo ele, o gabinete era marcado por um “ambiente terrível” e pressões constantes. As declarações, que ganharam notoriedade rapidamente, colocam em evidência a rotina interna de um dos gabinetes mais proeminentes da Justiça brasileira, responsável por decisões de grande impacto.
O ex-servidor, que não teve sua identidade revelada publicamente, narrou uma série de situações que, segundo ele, tornavam o ambiente de trabalho insustentável. A rotina, já exigente por natureza devido à alta demanda de processos, era agravada por um clima de pressão psicológica e metas inatingíveis. Essas revelações contrastam com a imagem de serenidade e controle que se espera de uma corte suprema, levantando questionamentos sobre os bastidores da atuação do ministro.
As acusações, até o momento, não foram comentadas oficialmente pelo gabinete de Moraes. A gravidade das alegações, no entanto, pode abrir espaço para uma reflexão mais ampla sobre as condições de trabalho nos gabinetes do judiciário, onde a linha entre dedicação e exaustão pode ser tênue.
Da redação Midia News
