
A recente fala do ex-senador Romeu Tuma Júnior, ao sugerir que o Corinthians poderia simplesmente deixar de pagar a dívida da Neo Química Arena, causou forte desconforto nos bastidores do clube. A afirmação, feita em tom de opinião, foi vista por conselheiros e dirigentes como inoportuna, sobretudo em um momento em que a diretoria tenta negociar soluções para reduzir o passivo bilionário da arena.
Internamente, a reação foi imediata. Alguns integrantes da cúpula alvinegra avaliaram que o discurso pode criar ruído em meio às tratativas com credores e parceiros comerciais. A diretoria atual tem buscado apresentar um plano de sustentabilidade financeira para o estádio, mas enfrenta dificuldades diante da alta dívida e dos juros acumulados ao longo dos anos.
A Neo Química Arena, construída para a Copa do Mundo de 2014, segue sendo motivo de debates acalorados dentro e fora do Parque São Jorge. Se por um lado o estádio é visto como um patrimônio e símbolo de modernização, por outro continua representando um dos maiores entraves financeiros da história do clube.
Para especialistas, a fala de Tuma expõe novamente a falta de consenso sobre o futuro da arena e reforça a necessidade de transparência e responsabilidade na condução das negociações. A expectativa agora é que a diretoria se manifeste oficialmente, a fim de dissipar dúvidas e reafirmar seu compromisso em buscar uma saída viável para a dívida que ainda pesa sobre o Corinthians.
Da redação Mídia News





