
O YouTube, uma das maiores plataformas de vídeos do mundo, removeu o canal do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro. A ação ocorre em um momento de escalada de tensões entre os governos de Caracas e Washington. A plataforma, que pertence ao Google, justificou a remoção alegando que o canal violava as políticas de comunidade, especificamente as diretrizes sobre desinformação.
A decisão se soma a uma série de sanções digitais e financeiras impostas pelos Estados Unidos e seus aliados a autoridades e instituições venezuelanas. A remoção do canal do YouTube limita significativamente a capacidade do governo de Maduro de transmitir sua mensagem diretamente ao público global. O canal, que tinha milhões de visualizações, era usado para divulgar discursos oficiais, eventos de governo e programas de propaganda.
Críticos de Maduro e opositores consideram a medida uma resposta necessária à disseminação de conteúdo que, segundo eles, promove desinformação e incitação. Já os apoiadores do governo venezuelano denunciam a ação como um ato de censura e parte de uma campanha de guerra digital para desestabilizar o país.
A remoção do canal de Maduro não é um caso isolado. Outras plataformas, como o Facebook e o Twitter, também já tomaram medidas contra contas ligadas ao governo venezuelano. A recente decisão do YouTube, contudo, reforça o papel cada vez mais ativo das grandes empresas de tecnologia na arena política global, especialmente em conflitos entre nações.
Da redação Midia News