O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, defendeu a recente conversa entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o atual presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, minimizando as críticas sobre a aproximação. Em uma declaração que ecoou a postura pragmática do governo, Haddad afirmou que “Lula fala com quem quiser, na hora que quer”, enfatizando a liberdade do presidente em conduzir a política externa do país.
A conversa, que ocorreu em um contexto de tensões geopolíticas e alinhamentos complexos, gerou debate na esfera pública e política. Críticos questionaram a oportunidade do diálogo, dada a retórica e as posições de Trump em relação a temas sensíveis, como meio ambiente e multilateralismo. No entanto, a fala de Haddad sugere que a diplomacia brasileira se guia por interesses estratégicos, e não por preferências ideológicas.
A defesa do ministro reforça a ideia de que o Brasil busca manter canais de comunicação abertos com os principais líderes mundiais, independentemente de suas inclinações políticas. A conversa com Trump é vista como um gesto de pragmatismo, buscando garantir a estabilidade das relações bilaterais entre as duas maiores economias das Américas, o que pode abrir portas para negociações comerciais e outros acordos de cooperação.
Da redação Midia News
