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Tagliaferro acusa Moraes de liderar perseguição a conservadores no TSE

Ex-coordenador da campanha de Bolsonaro alega "mutirão" contra a direita na Justiça Eleitoral

O ex-coordenador da campanha presidencial de Jair Bolsonaro (PL) em 2018, Marcos Tagliaferro, elevou o tom das críticas ao ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Em declarações recentes, Tagliaferro acusou abertamente Moraes de estar no comando de um “mutirão de perseguição à direita” dentro da corte eleitoral.

As declarações de Tagliaferro surgem em um contexto de crescente tensão entre apoiadores do ex-presidente e o Judiciário, especialmente após diversas decisões do TSE que resultaram em investigações, multas e, em alguns casos, na cassação de mandatos de políticos e influenciadores alinhados à direita. Segundo Tagliaferro, as ações do TSE sob a liderança de Moraes não seriam medidas isoladas de controle de fake news ou abuso de poder econômico, mas sim uma estratégia coordenada para “silenciar e perseguir” vozes conservadoras no Brasil.

Embora não tenha apresentado provas concretas para fundamentar a acusação de um “mutirão”, a retórica de Tagliaferro reflete o sentimento de parcela do eleitorado e da classe política de direita que se sente alvo de um ativismo judicial que, em sua visão, excede os limites da jurisdição eleitoral. A Justiça Eleitoral, por sua vez, tem defendido suas decisões como necessárias para garantir a integridade do processo democrático e combater a desinformação em massa. O TSE e o ministro Alexandre de Moraes não se manifestaram publicamente sobre as declarações específicas de Tagliaferro.

Da redação Midia News

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