Queda na pobreza na Argentina: ajustes de Milei reduzem o índice para 31,6%
Resultados iniciais da política econômica geram debate e expectativas no país

A pobreza na Argentina registrou uma queda significativa, atingindo 31,6% da população, de acordo com dados recentes. O índice marca uma diminuição notável e está sendo diretamente associado às políticas de ajustes fiscais e reformas econômicas implementadas pelo governo do presidente Javier Milei.
Os números, que surpreendem analistas e a população em meio a um cenário de profunda reestruturação econômica, indicam que as medidas de contenção de gastos públicos, desregulamentação e corte de subsídios – pilares da gestão Milei – começam a ter um impacto na distribuição de renda e na situação social do país. Embora a inflação continue sendo um desafio, a expectativa é que o controle fiscal mais rigoroso esteja aliviando a pressão sobre os preços de alguns bens e serviços essenciais para uma parcela da população.
A queda no índice de pobreza não é vista, contudo, sem controvérsia. Críticos argumentam que os ajustes atingiram duramente a classe média e setores vulneráveis, e que a melhoria na estatística pode estar ligada a fatores voláteis ou a uma base de comparação desfavorável de períodos anteriores. Por outro lado, o governo defende a abordagem, alegando que o choque inicial é necessário para estabilizar a economia e criar as bases para um crescimento sustentável, que eventualmente reduzirá a pobreza de forma mais estrutural.
O debate agora se concentra em como manter a trajetória de queda do índice e se os benefícios dos ajustes se consolidarão a longo prazo. O governo Milei segue firme em seu plano de austeridade, enquanto a sociedade argentina acompanha de perto os próximos capítulos dessa política de terra arrasada.
Da redação Midia News