
O Partido dos Trabalhadores (PT) repassou um total de R$ 8,2 milhões a empresas ligadas a um dirigente que, de acordo com as normas internas do partido, deveria ter deixado seu cargo na Executiva Nacional em 2021. Os pagamentos foram realizados a partir de 2022, ultrapassando o prazo estabelecido para que o dirigente se desvinculasse das funções executivas para evitar conflito de interesses na prestação de serviços ao próprio partido.
A movimentação financeira levanta questionamentos sobre o cumprimento das regras de compliance e transparência dentro da estrutura partidária, especialmente considerando o volume expressivo dos recursos envolvidos. Fontes internas indicam que a manutenção do dirigente no cargo, mesmo após o prazo regimental, permitiu que as empresas sob seu controle continuassem a ser contratadas para diversas demandas do PT, gerando críticas sobre a gestão dos fundos partidários. O partido ainda não se pronunciou oficialmente sobre as transações e a situação regimental do dirigente.
Da redação Midia News