O líder de uma das principais frentes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) gerou controvérsia ao classificar o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, como o “Hitler dos novos tempos”. A declaração, de forte impacto político e diplomático, foi feita após a recente interceptação de uma flotilha que tentava romper o bloqueio marítimo imposto na região.
O incidente com a flotilha reacendeu o debate internacional sobre a legalidade e as consequências humanitárias do bloqueio. Segundo o líder do MST, a ação israelense é uma demonstração de “agressão desmedida” e de uma política que “sufoca” a população local, justificando a dura analogia histórica. Críticos da fala, no entanto, argumentam que a comparação com a figura de Adolf Hitler banaliza os horrores do Holocausto e é uma retórica extremista.
As palavras do representante do MST colocam o movimento no centro de uma discussão de política externa e geram reações diversas no cenário político nacional, entre apoio de alas mais radicais e condenação de setores que buscam moderação nas relações internacionais.
Da redação Midia News
