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A Estratégia do ‘Porco-Espinho’: O plano de Taiwan para conter a China e desviar da terceira guerra mundial

O conceito militar visa tornar uma invasão chinesa dispendiosa e improvável, buscando manter a paz no Estreito de Taiwan e evitar um conflito global de proporções catastróficas.

A escalada das tensões no Estreito de Taiwan tem colocado o mundo em alerta máximo para o risco de um grande conflito. No entanto, Taiwan está investindo pesadamente em uma doutrina de defesa conhecida como a “estratégia do porco-espinho”. Este plano não tem como objetivo derrotar totalmente o vasto Exército de Libertação Popular da China em uma guerra aberta, mas sim tornar qualquer tentativa de invasão terrestre ou anfíbia excessivamente cara e, em última análise, inviável para Pequim.

O cerne da estratégia é transformar Taiwan em uma fortaleza de difícil digestão, armada com mísseis de precisão de curto alcance, armas antinavio móveis, e sistemas de defesa aérea distribuídos e de rápida mobilização. Em vez de gastar fortunas em grandes navios de guerra e caças de alto custo que seriam alvos fáceis, Taiwan está priorizando “picadas de mosquito” – armas pequenas, numerosas e letais que poderiam causar danos significativos a uma força de invasão. A ideia é infligir perdas substanciais logo no desembarque, desmoralizando o comando chinês e forçando a China a reconsiderar a relação custo-benefício de um ataque.

A comunidade internacional tem observado a adoção desta estratégia com esperança cautelosa. Para muitos analistas de segurança, a eficácia do “porco-espinho” reside em seu poder de dissuasão. Ao sinalizar a Pequim que uma vitória seria sangrenta e não garantida, Taiwan espera manter o status quo de paz na região. Com as grandes potências mundiais, como os Estados Unidos, envolvidas na segurança do Estreito, o sucesso desta estratégia de defesa local pode ser o fator crucial para evitar uma escalada que poderia arrastar o mundo para uma Terceira Guerra Mundial.

Da redação Midia News

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