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Ex-funcionário do Tesouro dos EUA diz que regime de Maduro financiou campanhas de esquerda na América Latina

Denúncia aponta suposto uso de recursos do petróleo venezuelano para apoiar aliados políticos em outros países; governos citados negam envolvimento

Um ex-funcionário do Departamento do Tesouro dos Estados Unidos afirmou que o regime de Nicolás Maduro, na Venezuela, teria financiado campanhas de partidos e líderes de esquerda em diversos países da América Latina nos últimos anos. Segundo a denúncia, os recursos utilizados para esse fim teriam origem em operações irregulares envolvendo a estatal petrolífera PDVSA e empresas intermediárias ligadas ao governo venezuelano.

A revelação foi feita durante uma audiência no Congresso norte-americano sobre corrupção transnacional e uso de fundos públicos para fins políticos. O ex-funcionário, que trabalhou em investigações sobre sanções e lavagem de dinheiro, declarou que “parte do dinheiro desviado do Tesouro venezuelano foi direcionada a campanhas eleitorais de aliados ideológicos na região”, sem, contudo, citar nomes de países ou políticos específicos por motivos de sigilo investigativo.

Em resposta, o governo venezuelano classificou as acusações como “infundadas e politicamente motivadas”, afirmando que Washington tenta desestabilizar o país e manchar a imagem de seus aliados internacionais. Governos de países latino-americanos associados ao chavismo também negaram qualquer envolvimento em financiamento irregular.

O caso reacende o debate sobre a influência política e econômica da Venezuela na região, especialmente em um momento de tensões diplomáticas e discussões sobre novas sanções impostas pelos Estados Unidos ao regime de Maduro.

Da redação Mídia News

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