Os principais bancos da Colômbia anunciaram nesta sexta-feira (24) a suspensão das contas do presidente Gustavo Petro, de seus familiares e de alguns de seus assessores diretos, após as recentes sanções impostas pelos Estados Unidos. A decisão, segundo as instituições financeiras, cumpre diretrizes internacionais de prevenção a crimes financeiros e obedece a determinações do Departamento do Tesouro norte-americano.
As sanções foram impostas após Washington acusar membros do círculo próximo de Petro de envolvimento em práticas de corrupção e financiamento irregular de campanhas políticas. O governo colombiano reagiu com veemência, classificando a medida como uma “ação política injustificada” e prometendo recorrer a instâncias multilaterais para contestar as restrições.
Em pronunciamento transmitido por rede nacional, Petro afirmou que a suspensão das contas representa “um ataque direto à soberania nacional e à democracia latino-americana”. Já o Ministério das Relações Exteriores da Colômbia convocou o embaixador dos Estados Unidos em Bogotá para prestar esclarecimentos.
Enquanto isso, economistas alertam para possíveis impactos no sistema financeiro local, já que as instituições bancárias envolvidas adotaram uma postura de cautela diante da repercussão internacional do caso.
Da Redação Mídia News
