
Representantes dos servidores públicos federais protocolaram nesta sexta-feira um novo pedido de reajuste de 35% no valor do auxílio-alimentação, atualmente em cerca de R$ 1.000. A reivindicação, apresentada durante reunião com o Ministério da Gestão e Inovação, também amplia a pauta de benefícios, incluindo melhorias no plano de saúde suplementar e revisão do auxílio-transporte.
Os sindicatos argumentam que os valores dos benefícios estão defasados há anos e não acompanham o aumento do custo de vida. Segundo estimativas das entidades, o auxílio-alimentação teria perdido mais de 40% de seu poder de compra desde 2016. Além disso, apontam desigualdades entre os servidores dos diferentes Poderes, já que o Executivo federal oferece os menores valores para esses auxílios.
O governo ainda não apresentou uma proposta concreta de reajuste, mas sinalizou disposição para negociar até o final do ano. Fontes do ministério afirmam que o impacto orçamentário será avaliado antes de qualquer decisão, levando em conta as limitações fiscais e a meta de equilíbrio das contas públicas para 2026.
As entidades sindicais pretendem intensificar as mobilizações nas próximas semanas e já discutem a possibilidade de paralisações pontuais, caso as negociações não avancem.
Da redação Midia News





