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Aproximação naval dos EUA eleva alerta máximo no Caribe

Navios de guerra americanos se posicionam perto da costa da Venezuela em meio a acusações de narcotráfico, provocando reação de Nicolás Maduro

A tensão geopolítica no Caribe Sul atingiu um novo patamar com a confirmação da aproximação de navios de guerra dos Estados Unidos da costa venezuelana. A mobilização naval, que inclui destróieres com mísseis guiados, é justificada pelo governo americano como parte de uma ofensiva para combater ameaças de cartéis de drogas na América Latina, mas é vista por Caracas como uma “ameaça bizarra” e um ato de provocação direta.

Fontes da Casa Branca indicaram que a operação visa empregar “todos os elementos do poder americano” contra o narcotráfico, reiterando acusações contra o líder venezuelano Nicolás Maduro, que os EUA acusam de liderar um cartel. Em resposta, Maduro ordenou a mobilização de milicianos e tropas, prometendo defender “nossos mares, nossos céus e nossas terras”. Ele também caracterizou as sanções e a presença militar estrangeira como uma “guerra econômica” e uma tentativa de intervenção.

A escalada de presença militar na região tem gerado preocupação em países vizinhos, como o Brasil e a Colômbia, que temem um aumento da instabilidade regional. Analistas internacionais, no entanto, divergem sobre a real intenção da manobra, com alguns a vendo como uma “guerra psicológica” ou uma tática de pressão, e outros alertando para o risco de um conflito maior.

O deslocamento de forças ocorre no mesmo período em que os Estados Unidos dobraram a recompensa por informações que levem à captura de Nicolás Maduro, intensificando o cerco político e militar ao regime chavista.

Da redação Midia News

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