
O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, iniciou um período de 60 dias de férias e protocolou um pedido de transferência para a reserva remunerada do Exército. A decisão ocorre em meio à sua situação judicial, após a homologação de sua delação premiada e condenação a dois anos em regime aberto por envolvimento na trama golpista.
A medida de tirar férias, às vésperas de seu retorno previsto ao quartel, visa evitar “constrangimentos” junto aos colegas de farda, visto que há um consenso na cúpula do Exército sobre a falta de clima para seu retorno à ativa.
Com 29 anos de serviço, Cid não completou o tempo necessário (31 anos) para a integralidade dos proventos, mas a solicitação de migração para a reserva, com remuneração proporcional, deve ser autorizada pelo Exército a partir de janeiro. O afastamento definitivo da carreira militar é visto como o caminho natural após os desdobramentos de sua colaboração com a Justiça, que resultou em um alto custo pessoal e isolamento, conforme alegado por sua defesa.
Da redação Midia News





