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Itaú Unibanco realiza demissões em massa; Sindicato denuncia “justificativa cultural” como pretexto

Demissões atingem centenas de funcionários em todo o país; Banco alega baixa produtividade e falta de "aderência cultural" como motivos para o corte

O Itaú Unibanco, uma das maiores instituições financeiras do país, tem realizado um grande número de demissões nas últimas semanas. Centenas de funcionários foram desligados de suas funções em diversas agências e departamentos em todo o Brasil. A medida gerou forte reação do Sindicato dos Bancários, que classifica a “aderência cultural” como uma justificativa vaga e um possível pretexto para cortes de custo.

Segundo relatos de ex-funcionários, o desligamento foi motivado por dois pontos principais, apresentados pelo banco: baixa produtividade e falta de “aderência cultural”. Enquanto o critério de produtividade é comum em avaliações de desempenho, a “aderência cultural” levantou questionamentos. Para o Sindicato, o termo é ambíguo e pode ser utilizado para dispensar colaboradores sem uma justificativa clara e objetiva, o que viola os direitos trabalhistas.

O banco, por sua vez, não se pronunciou oficialmente sobre as demissões em massa. Nos bastidores, a explicação é de que o corte faz parte de um processo contínuo de otimização de equipes e adaptação a um novo modelo de negócios. O Itaú tem investido cada vez mais em tecnologia e digitalização de serviços, o que pode estar levando a uma reestruturação de seu quadro de pessoal.

As demissões em massa do Itaú ocorrem em um cenário de alta lucratividade para o setor bancário. A atitude da instituição financeira pode causar ainda mais tensões com os sindicatos e a classe trabalhadora, que já se encontram em campanha salarial.

Da redação Midia News

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