China surpreende e recusa adesão ao fundo florestal proposto pelo Brasil durante a COP30
Decisão chinesa gera impasse nas negociações climáticas e levanta dúvidas sobre cooperação internacional em preservação ambiental

Durante a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), realizada em Belém, o governo da China surpreendeu delegações internacionais ao recusar a adesão ao fundo florestal proposto pelo Brasil. O fundo, idealizado para financiar ações de preservação e reflorestamento em países em desenvolvimento, buscava atrair grandes potências econômicas como China, Estados Unidos e União Europeia.
A decisão chinesa foi interpretada por especialistas como um revés para as ambições brasileiras de consolidar o país como líder nas políticas globais de sustentabilidade. Pequim justificou a recusa alegando divergências quanto à forma de gestão e aplicação dos recursos, defendendo que cada nação deve manter autonomia sobre seus programas ambientais.
O Itamaraty tentou minimizar o impacto da decisão, afirmando que as negociações continuam e que o Brasil pretende dialogar com o governo chinês para encontrar alternativas de cooperação. Ainda assim, a postura da China criou um clima de tensão entre os países participantes e colocou em xeque a viabilidade financeira do projeto.
Analistas avaliam que a recusa pode refletir disputas geopolíticas e econômicas mais amplas, especialmente no contexto de competição entre países emergentes por influência nas políticas ambientais globais. A expectativa é que o tema volte à pauta nos próximos dias de conferência, enquanto o Brasil busca novos compromissos para manter o fundo florestal ativo.
Da redação Mídia News.





