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Escândalo no INSS: Parentesco e contratos suspeitos

Irmão de vice-ministro do STM recebe quase R$ 731 mil de investigado

Um novo desdobramento no caso INSS lança luz sobre a conexão entre altos escalões e investigados por irregularidades. Documentos revelam que o irmão do vice-presidente do Superior Tribunal Militar (STM), Ministro Péricles Aurélio Lima de Queiroz, recebeu a impressionante quantia de R$ 731 mil de um dos principais nomes investigados pela Polícia Federal (PF) na operação que apura fraudes e desvios de recursos no Instituto Nacional do Seguro Social.

O pagamento foi efetuado por um empresário ligado à Associação Agentes Públicos do Brasil (AAPB), entidade que é o foco central das investigações por supostos contratos fraudulentos com o INSS, superfaturamento e outros esquemas de corrupção. O empresário em questão é apontado pela PF como um dos operadores do esquema que teria desviado milhões dos cofres públicos.

A natureza exata dos serviços ou negócios que justificaram a transferência desse montante ainda está sob apuração. O irmão do vice-ministro do STM não é formalmente investigado na operação, mas a movimentação financeira chama a atenção das autoridades pelo valor significativo e pela origem do dinheiro, proveniente de uma figura-chave no esquema da AAPB.

O vice-ministro do STM, por sua vez, não se pronunciou sobre o caso. A investigação da Polícia Federal segue em curso para determinar a extensão das fraudes no INSS e identificar todos os envolvidos, prometendo novos capítulos neste escândalo que abala a estrutura da previdência social no país e sugere um intrincado emaranhado de interesses.

Da redação Midia News

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