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BTG entra no caso Master: André Esteves negocia compra em meio a escândalo que abala fundos públicos

Banco busca avançar em tratativas enquanto investigações pressionam mercado financeiro

O BTG Pactual iniciou negociações para possível aquisição do Banco Master, movimento que coloca o presidente do conselho do banco, André Esteves, no centro de uma das crises mais sensíveis do mercado financeiro brasileiro nos últimos meses. A investida ocorre em meio ao escândalo envolvendo a gestão de recursos de fundos públicos, que atingiu diretamente o Master e desencadeou uma série de investigações federais.

Segundo fontes do setor, as conversas entre BTG e representantes do Master avançaram nos últimos dias, embora ainda não haja confirmação oficial sobre valores ou condições. A operação, caso concretizada, poderia reforçar a posição do BTG no mercado de crédito e gestão de fortunas, além de representar uma tentativa de estabilizar o ambiente após o impacto negativo das denúncias.

O Banco Master enfrenta forte escrutínio após suspeitas de irregularidades em operações envolvendo fundos públicos administrados pela instituição. As investigações apuram possíveis fraudes, má gestão e desvio de recursos, o que colocou o banco sob pressão regulatória e levou investidores a buscarem alternativas mais seguras.

A entrada do BTG nas negociações é vista por analistas como um possível caminho para preservar ativos e garantir a continuidade das operações do Master, que acumula carteiras relevantes e presença expressiva em segmentos específicos do mercado financeiro.

Apesar da movimentação, especialistas destacam que o cenário segue delicado, principalmente porque o avanço das apurações pode influenciar diretamente o desfecho da negociação. O BTG, por sua vez, mantém postura discreta, evitando comentar tratativas em andamento.

A expectativa é de que os próximos dias sejam decisivos para o futuro do Master e para a definição do papel do BTG no processo. O setor acompanha de perto o desdobramento do caso, que já provoca repercussões em Brasília e entre investidores institucionais.

Da redação Mídia News

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