
O ex-procurador-geral da República voltou a criticar a decisão que levou à prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro, classificando o processo como um “massacre jurídico” e uma “ignomínia” sem precedentes no cenário político nacional. A declaração foi feita após a divulgação dos fundamentos do julgamento que resultou na medida.
Segundo o ex-PGR, a condução do caso apresenta “excessos incompatíveis com a tradição jurídica brasileira” e pode abrir precedentes perigosos. Ele afirmou que, embora nenhuma autoridade esteja acima da lei, o processo “não pode servir de instrumento para disputas políticas”.
A defesa de Bolsonaro também reforçou críticas, alegando falta de proporcionalidade na decisão e afirmando que recorrerá às instâncias superiores. Já analistas jurídicos ouvidos por diferentes veículos apontam que o debate deve se intensificar nas próximas semanas, diante do impacto político e institucional do caso.
O episódio ocorre em meio a um ambiente já polarizado, reacendendo discussões sobre limites da atuação judicial e possíveis repercussões para o cenário eleitoral futuro.
Da redação Mídia News





