
A Câmara dos Deputados está sob os holofotes após a revelação de um aumento exorbitante nos custos de aquisição de café em pó e açúcar para consumo interno. Uma nova licitação elevou o preço anual pago pelos produtos em impressionantes 116%, saltando de aproximadamente R$ 1,7 milhão no contrato anterior para cerca de R$ 3,7 milhões no atual.
O montante astronômico pago pelo item básico do dia a dia parlamentar tem gerado críticas e levantado sérias dúvidas sobre a eficiência e a transparência do processo licitatório. Segundo apurações, o novo contrato foi firmado com a empresa vencedora após a conclusão da concorrência pública.
Especialistas em gestão pública e controle de contas questionam a disparidade entre os valores, argumentando que um aumento dessa magnitude é incomum e exige uma justificativa detalhada por parte da administração da Casa. Enquanto o país debate a contenção de gastos, o custo elevado do cafezinho na Câmara se torna um símbolo da aparente falta de rigor no uso do dinheiro público.
O caso reacende o debate sobre a necessidade de maior fiscalização nos processos de compra do Poder Legislativo e a urgência de medidas para garantir que os recursos federais sejam empregados de forma parcimoniosa e em consonância com os preços de mercado.
Da redação Midia News





