
A inclusão da deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) na lista das “mulheres do ano” elaborada por uma revista vinculada ao Grupo Globo gerou uma onda de comentários e debates nas redes sociais nesta semana. O destaque foi concedido em razão da atuação política e da visibilidade nacional conquistada por Hilton, que se tornou a primeira mulher trans a ocupar uma cadeira na Câmara dos Deputados eleita pelo Estado de São Paulo.
Enquanto apoiadores comemoraram o reconhecimento como um avanço na representatividade e no debate sobre diversidade na política brasileira, críticos questionaram os critérios adotados pela publicação. Entre os comentários negativos, circularam opiniões sobre a escolha ser movida por alinhamentos ideológicos e não necessariamente por resultados práticos no exercício parlamentar.
Nas plataformas digitais, hashtags favoráveis e contrárias à indicação figuraram entre os assuntos mais comentados do dia. Personalidades do meio político, jornalistas e usuários comuns participaram do embate, tornando o tema ainda mais visível. Para parte do público, a presença da deputada na lista reforça o papel das mulheres trans na política e incentiva discussões sobre inclusão social. Já opositores defendem que outros nomes mereciam maior atenção.
Apesar da polêmica, a revista manteve a seleção e destacou sua linha editorial voltada ao impacto social, relevância pública e participação nos debates contemporâneos. A repercussão, entretanto, segue ativa nas redes, indicando que a discussão sobre representatividade ainda mobiliza diferentes visões dentro da sociedade.
Da redação Mídia News





