
O União Brasil oficializou, nesta segunda-feira (08), a expulsão do ministro do Turismo, Celso Sabino, encerrando definitivamente sua filiação à sigla. A decisão foi tomada pela Executiva Nacional após semanas de tensão interna e divergências sobre o posicionamento do ministro no governo federal.
Segundo dirigentes do partido, o afastamento se deu por incompatibilidade política e pela avaliação de que Sabino não representava mais os interesses partidários dentro da Esplanada dos Ministérios. A legenda vinha pressionando por maior alinhamento e distribuição de espaço no governo, mas o ministro teria mantido articulações independentes, o que gerou incômodo entre parlamentares.
Mesmo desligado do União Brasil, Sabino permanece à frente do Ministério do Turismo, onde tem sido uma das principais vozes nas ações de incentivo ao setor e na ampliação dos investimentos em infraestrutura turística no país. A permanência no cargo conta com respaldo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que indicou não pretender substituir o ministro no momento.
A expulsão marca mais um capítulo do embate entre o União Brasil e o governo federal, em meio a disputas por espaço político e influência nas votações do Congresso. A sigla, uma das maiores bancadas da Câmara, tenta manter relevância e coesão interna diante do ambiente fragmentado em Brasília.
Com a desfiliação compulsória, Sabino passa a atuar no governo sem vínculo partidário, enquanto o União Brasil busca recompor sua base e reorganizar sua estratégia para 2026.
Da redação Mídia News





