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Correios enfrentam risco de não pagar 13.º salário sem apoio emergencial do Tesouro

Estatal vive impasse financeiro agravado por queda nas receitas e aumento dos custos operacionais

Os Correios enfrentam um dos cenários financeiros mais delicados dos últimos anos e correm o risco de não conseguir quitar o 13.º salário de seus mais de 85 mil funcionários sem a liberação de uma ajuda emergencial do Tesouro Nacional. A situação foi confirmada por fontes do governo e pela própria direção da estatal, que aponta forte estrangulamento no caixa devido à combinação de despesas crescentes e queda de receitas.

Segundo técnicos da área econômica, a companhia registrou novos recuos no volume de entregas e continua acumulando prejuízos, o que agravou a necessidade de aporte para honrar compromissos trabalhistas ainda em dezembro. O Ministério da Fazenda analisa alternativas para socorrer a estatal, mas não há decisão final sobre o valor nem sobre o formato da ajuda.

A diretoria dos Correios afirma que o custo total com o 13.º salário é elevado e que, sem reforço financeiro, há risco real de atraso. Internamente, a orientação é reforçar ações de contenção de gastos e ampliar receitas com serviços de logística, setor em que a empresa enfrenta forte concorrência privada.

A situação reacende discussões sobre a sustentabilidade da estatal e sobre a necessidade de uma reestruturação mais profunda para reduzir despesas e aumentar a competitividade. No Congresso, deputados já defendem que o governo apresente um plano de recuperação para evitar que a crise se agrave nos próximos anos.

Da redação Mídia News

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