
O Brasil enfrenta em 2024 o mais grave cenário já registrado de dengue, com a doença superando a COVID-19 em número de mortes no país. O total de óbitos causados pela dengue neste ano ultrapassou, de forma inédita, a soma das mortes registradas pela enfermidade ao longo dos últimos sete anos, evidenciando uma crise sanitária sem precedentes.
O avanço acelerado da doença está associado a fatores como o aumento das temperaturas, períodos prolongados de chuvas, circulação simultânea de diferentes sorotipos do vírus e falhas históricas no controle do mosquito Aedes aegypti. Especialistas alertam que esse conjunto de condições favoreceu a disseminação da dengue em praticamente todas as regiões do país, atingindo desde grandes centros urbanos até municípios de menor porte.
Autoridades de saúde reforçam que, apesar de a COVID-19 ter perdido protagonismo em 2024, a dengue assumiu o posto de maior ameaça epidemiológica, pressionando hospitais, unidades de pronto atendimento e sistemas de vigilância. Estados e municípios têm intensificado campanhas de prevenção, combate a focos do mosquito e orientação à população sobre sintomas e a importância da busca por atendimento médico precoce.
O cenário reforça a necessidade de ações contínuas de saúde pública, investimentos em prevenção e maior engajamento da sociedade no combate ao mosquito transmissor, sob o risco de novos recordes negativos nos próximos anos.
Da redação Mídia News





