
A ministra da Mulher, Cida Gonçalves, ignorou um pedido de ajuda feito pela deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) para uma ativista feminista cubana que estaria sendo perseguida e ameaçada de morte. A denúncia foi feita pela organização não-governamental (ONG) Artigo 19, que monitora e defende a liberdade de expressão e de informação.
Segundo a ONG, a parlamentar enviou um ofício à ministra em 27 de maio, pedindo apoio para a ativista, que está na Colômbia e corre risco de ser deportada para Cuba, onde sua segurança estaria em risco. O documento destacava a urgência do caso, mas, até o momento, não houve resposta ou qualquer tipo de ação por parte do Ministério da Mulher. A ativista, que não teve o nome divulgado por questões de segurança, é conhecida por sua atuação em defesa dos direitos das mulheres e da comunidade LGBTQIA+ em seu país.
A falta de resposta do Ministério da Mulher gerou críticas por parte da Artigo 19, que considera a omissão grave, especialmente diante de um caso que envolve a proteção da vida de uma mulher em situação de vulnerabilidade. A ONG ressalta que o Brasil, como signatário de diversos tratados internacionais de direitos humanos, tem o dever de proteger pessoas em situação de risco, sobretudo em casos de perseguição política e de gênero.
A situação da ativista cubana levanta um alerta sobre a atuação do governo brasileiro na proteção de defensores de direitos humanos e na cooperação internacional para garantir a segurança de pessoas perseguidas.
Da redação Midia News