Os governadores de governo de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), pediram desculpas ao presidente israelense, Isaac Herzog, e ao primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, pela comparação feita pelo líder do Partido dos Trabalhadores, Luiz Inácio Lula da Silva, entre as operações militares de Israel em Gaza e o Holocausto de Hitler.
Na terça-feira, 19, os dois políticos brasileiros se reuniram separadamente com Herzog e Netanyahu, autoridades israelenses. Fizeram a viagem a Israel no domingo, 17, com previsão de retorno ao Brasil na sexta-feira, 22.
“Fiz questão de levar o meu pedido de desculpas a todos os israelenses por uma fala infeliz do presidente da República comparando a guerra ao holocausto”, escreveu Caiado em suas redes sociais. “Saibam que serão sempre bem-vindos ao nosso Estado”.
Freitas enfatizou o quão bem foram acolhidos por Netanyahu, que recentemente proclamou Lula como persona non grata em sua nação, e salientou a relevância de fortalecer a conexão entre São Paulo e Israel.
“O país é um hub [ponto central] de tecnologias importantes em setores estratégicos e que podem fazer a diferença para nosso Estado”, postou Freitas em suas plataformas online, com um foco particular em inovações para a segurança pública e agricultura.
O governador de São Paulo reiterou seu apoio ao povo israelense e sua condenação ao terrorismo, expressando seus “votos de sucesso nas tratativas para libertação dos reféns e construção de um caminho para a paz”.
Tarcísio expressou sua gratidão pelo suporte recebido da comunidade judaica de São Paulo durante a tragédia de São Sebastião, na costa do Estado.
Goianos e paulistas aprovam viagem
Tanto os governadores paulista quanto o goiano receberam cumprimentos de seus eleitores nas suas postagens, com uma quantidade significativa deles afirmando serem “orgulhosos” de seus votos.
As informações são da Revista Oeste
