Jair Bolsonaro (PL), o ex-presidente, optou por contestar as ações implementadas pela “Operação Tempus Veritatis”, conduzida pela Polícia Federal (PF), e tem planos de solicitar judicialmente a restituição de seu passaporte.
Fábio Wajngarten, ex-Secom e atual advogado, confirmou a informação à CNN Brasil nesta quarta-feira (14).
Segundo o advogado, o argumento que será apresentado é que não há elementos até agora na investigação que justifiquem a apreensão do documento.
Os advogados de Bolsonaro também pretendem ressaltar que o ex-presidente teria diversos convites para eventos e atividades no exterior.
A ideia é apontar que a detenção do passaporte representa um “cerceamento da atividade política” de Bolsonaro.
De acordo com Wajngarten, Bolsonaro foi convidado por autoridades de Israel para visitar os locais onde ocorreram ataques do grupo terrorista palestino Hamas e encontrar familiares de reféns no conflito em Gaza.
Convites internacionais foram recebidos pelo ex-presidente para visitar “campos de concentração” na Polônia e para se juntar a encontros no Bahrein.
