
“Não é um pensamento, nem uma preocupação, nem um desejo, mas uma possibilidade aberta a todos os Papas. Mas neste momento não está no centro dos meus pensamentos. Enquanto eu tiver vontade de servir, continuarei”, disse o papa Francisco, em resposta ao jornalista e apresentador Fabio Fazio.
O Papa Francisco, aos 87 anos, passou por um 2023 bastante movimentado. Ele celebrou seus dez anos como líder da Igreja Católica, participou de um sínodo, fez cinco viagens e teve que gerenciar alguns problemas de saúde.
Durante a entrevista, quando Fazio perguntou como ele estava, o Papa respondeu brincando: “ainda estou vivo”.
Renúncia de um Papa: um precedente recente
Não é realmente algo novo que um Papa possa renunciar. Em 2013, o mundo ficou surpreso quando o Papa Bento XVI anunciou sua renúncia, algo que não acontecia há quase 600 anos.
Naquele momento, Bento XVI explicou sua decisão citando a ausência de energia física e mental para prosseguir liderando a Igreja Católica. A partir de então, ele assumiu o título de Papa Emérito e se voltou para uma vida de reflexão em um mosteiro situado no Vaticano.
No entanto, a possível renúncia do Papa Francisco ainda parece estar longe de acontecer. Como o próprio pontífice indicou, enquanto ele se sentir apto e disposto a servir, ele permanecerá em suas funções.
Papa Francisco celebra uma década de pontificado em 2023
Jorge Mario Bergoglio, mais conhecido como Francisco, veio ao mundo em 17 de dezembro de 1936, em Buenos Aires, Argentina, filho de pais originários da Itália. Ele se tornou um sacerdote jesuíta em 1969. Em 1998, adquiriu o título de arcebispo de Buenos Aires e, em 2001, o papa João Paulo II o elevou à posição de cardeal.
Francisco, que ascendeu ao papado em 13 de março de 2013, é o primeiro latino-americano a liderar a Igreja Católica. Seu pontificado se destaca pela promoção do diálogo entre religiões, pela luta contra a pedofilia dentro da Igreja, pelo compromisso com a proteção ambiental e pela atenção a questões sociais como a imigração e a pobreza.
