Rogério Marinho (PL-RN), líder da oposição no Senado, interpretou as recentes declarações do ex-chefe da Casa Civil do presidente Lula, José Dirceu, como uma admissão de que a aspiração ao poder do Partido dos Trabalhadores (PT) sempre prevaleceu sobre os interesses do Brasil.
Marinho deduziu que o ex-ministro do PT revelou o “padrão PT” da “ambição do poder” com “retrocesso garantido” ao analisar a afirmação em que Dirceu apoiou a reeleição de Lula com a possibilidade de os petistas assegurarem um ciclo de 12 anos na liderança da República.
Em sua entrevista à CNN Brasil, o apoiador de Lula declarou que o PT poderia ter alcançado um ciclo de 20 anos no governo, se a ex-presidente Dilma Rousseff não tivesse sido deposta por meio do impeachment de 2016.
O líder oposicionista do Senado expressou nas suas redes sociais que o “PT nunca teve um projeto de país, apenas ambições de perpetuar seu poder, suas falhas e seus retrocessos”. Ele fez essa declaração ao comentar sobre a entrevista de um membro do partido, que foi condenado e preso pelo esquema de corrupção conhecido como “mensalão”. Além disso, no ano anterior, essa mesma pessoa recebeu outra condenação por corrupção no escândalo do “petrolão”, investigado pela Operação Lava Jato.