Na sexta-feira 22, Bolsonaro e sua esposa entraram com um processo contra Lula e Janja, solicitando uma compensação de R$ 20 mil.
O ato ocorreu após Lula insinuar que 261 peças do acervo do Palácio da Alvorada foram retiradas pelos Bolsonaro, em 2023.
Contrariamente ao que Lula afirmou, os bens estavam armazenados na residência oficial. A ação está sendo processada no 4° Juizado Especial Civil de Brasília.
Governo Lula nega controle sobre movimentação de móveis
O ministro da Secretaria de Comunicação, Paulo Pimenta, afirmou que a Presidência não exerceu “nenhum tipo de controle” sobre a administração do ex-presidente Bolsonaro. Consequentemente, Pimenta anunciou que “por isso, esses 261 itens não foram encontrados”, comunicou Pimenta.
Em uma conversa com a mídia durante um café, Lula afirmou que “levaram tudo”. “Não sei se eram coisas particulares do casal, mas levaram tudo”, afirmou o político do PT, sem citar diretamente o casal Bolsonaro. “Então, a gente está fazendo a reparação, porque aquilo é um patrimônio público.”
Michelle afirmou neste sábado, 23, que a acusação contra o casal Lula representava uma “cortina de fumaça” e um “álibi para gastar o dinheiro do contribuinte com irresponsabilidade”. A declaração da presidente do PL Mulher foi feita durante um evento do Partido Liberal (PL), na cidade de Rio Branco, no Acre.
Devido ao alegado desaparecimento dos móveis, o governo desembolsou R$ 200 mil em mobiliário de luxo, sem processo licitatório, logo após a posse da nova administração. Desde setembro de 2023, já era conhecido que os itens estavam armazenados em um depósito.
As informações são da Revista Oeste
